O técnico Lisca foi demitido do Santos Futebol Clube nesta segunda-feira (12), sem sequer completar dois meses no cargo de comandante do clube. Ele chegou no Peixe no dia 20 de julho, assumindo a vaga deixada em aberto após a saída de Fabián Bustos. Lisca, que já está de clube novo, deixou o alvinegro praiano com um aproveitamento muito ruim.
Foram apenas oito jogos no comando da equipe. Neste período, Lisca conquistou duas vitórias, três empates e três derrotas, resultando em um aproveitamento de 37,5%. Seu time marcou sete gols e sofreu oito. O treinador assumiu o clube na 9ª colocação do Campeonato Brasileiro e deixou o cargo com o time na 10ª colocação.
Além do baixo aproveitamento, o trabalho de Lisca foi bastante contestado por conta de algumas decisões técnicas. Jogadores que tiveram boas atuações com Fabián Bustos, como Bruno Oliveira e Rwan Seco, perderam muito espaço com o treinador brasileiro.
Mas o que com certeza irritou a torcida foi a grande ausência de Ângelo, principal promessa da equipe, na maioria dos jogos. Antes da chegada de Lisca, o jovem de 17 anos era titular e um dos principais jogadores do time.
Santos tem média de terrível de permanência de técnicos nos últimos anos
Nos últimos dois anos, o Santos Futebol Clube teve seis técnicos diferentes, sem contar com o interino Marcelo Fernandes. Nenhum deles conseguiram atingir 50 jogos no comando do clube. A marca se desenha desde que Andrés Rueda assumiu o cargo de presidente do Peixe.
O último treinador a atingir a marca de 50 jogos em uma única passagem foi Jorge Sampaoli, em 2019. Depois, apenas Cuca chegou próximo do número, com 46 partidas, entre 2020 e 2021. O último treinador do clube, Lisca, somou apenas 8 partidas.
